Prisma
minha pele dissolvida em prismas...
entoa cânticos...
nos covis da aurora...
nasce o dia e a difração da pele...
colore a verve solitária...
dos mendigos...
das damas da noite...
logo aos primeiros raios da manhã...
quando a difração da seiva que me nutre a palavra...
entoa gritos...
nas esquinas nuas ...
na seiva das ruas...
onde o último passante da noite...
alimenta o hóspede das encruzilhadas...
com os restos do seu copo de café ... maria
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