quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

fernando sabino crônica continuação

fernando sabino crônica continuação Cumpre observar que em todas as situações típicas do pleno exercício de cidadania,o personagem se esgueira,se esconde,como se fosse um ante cidadão Quase um inseto como o personagem da Metamorfose de Kafka que,de tanto imaginar disfarces para se esconder do patrão por estar doente,acaba se transformando num inseto em cima da camaNo A Metamorfose o personagem principal vive um complexo sentimento de culpa por estar doente e imagina o tempo todo o patrão chegando para lhe cobrar a ausência em dias de trabalho Imagina o patrão chegando,ouve os passos deste patrão e sofre Em Fernando Sabino o personagem principai entra em agonia por causa de uma prestação atrazada e por causa de todas as consequências legais disto e no momento de pegar o jornal,por um ato falho de culpa,se fecha no do lado de fora do apartamentoNos momentos em que se esgueira pelos territórios que percorre,me lembra os movimentos de todos os perseguidos Pessoas seguidas na rua por oposição política A própria movimentação corporal do personagem de O Processo de KafkaOlhadas para trás,de soslaio.movimentos de soslaio,busca de posições corporais de pouca visibilidade.Exatamente como o personagem do processo de Kafka que,inclusive,vive o mesmo drama de tentar transpor uma porta e é sistematicamente barrado por um juiz,no caso do nosso personagem em questão.uma fatalidade.Aporta se fecha e nada a faz abrir.Exatamente como nos regimes totalitários nos quais,através da censura,as portas se fecham e nada as faz abrir.Homi K. Bhabha nos pergunta: Como é encenada a agência histórica na exiguidade da narrativa!!!!De que forma historicizamos o acontecimento dos desistoricizados!!!!(Bhabha,2000,pág:274) Ná década de sessenta o discurso do"otimismo" das esferas militares que nos diziam não haver crime de tortura no país,o desenvolvimentismo que opunha "mundo livre" aqui compreendido como mundo capitalista,em oposição à mundo marcado pela ausência de liberdade como mundo comunista levou à maioria das pessoas a não ter acesso às informações,à realizar uma operação de desligamento da compreensão da realidade que redundou num processo de desistorização.Não entendíamos porque nossos pais tinham medo de atender telefone,de muitas perguntas...enfim...A literatura começõu a dizer coisas por metáforas....De maneira indireta...Através de um processo parecido com o da metáfora,tomava-se como foco,por exemplo,uma pequena narrativa que não tinha nenhuma ligação direta com o processo histórico então vivido,mas por inferência,e por alguns sinais indicados no próprio texto,o autor nos levava ao que realmente queria dizer.No caso de Fernando Sabino a referência à Kafka é decisiva.Por estranhamento poderámos sempre nos perguntar:porquê uma situação aparentemente cômica nos levaria à uma crítica velada à ditadura milita!!!.Assim como,durante estas ditaduras,homens e mulheres nus eram alijados de seus direitos civis podemos perceber que a nudez não é bem vista pelo Estado Como diria Nelson Rodrigues,Toda Nudez Será Castigada...Assim sendo,através de vivências num asilo de idosos Coutinho fala da exploração na ditadura salazarista,através da metáfora de "um cão sem plumas" João Cabral de Melo Neto fala da miséria no nordeste,através da figura de um homem nu na polis,Sabino nos fala do sentido da nudez num estado ditatorial Quando o autor associa à uma pessoa idosa a possibilidade de as coisas evoluirem para um estado de polícia,me ocorre o termo ancient regime.O terror das ditaduras monárquicas que lembram,no nosso caso oligarquias oriundas das sesmarias e toda a entourage que,aspirando à velha nobreza,baixa o cacete nos seus próprios filhos.Enfim o jornal,instrumento privilegiado do mundo civilizadi,chega e a porta se abre,pela mesma obra de fatalidade com que fechou.E o arquétipo de 'homem julgado pelo Estado' e despojado de seus direitos civis por este mesmo Estado,se resolve parcialmente,intramuros

os sentidos da nudez na crônica de fernando sabino

Os Sentidos da Nudez em Fernando Sabino Helenice Maria Reis Rocha Pretendo, neste estudo, mostrar os sentidos produzidos por Fernando Sabino entre nudez, estado, identidade e filosofia, partindo da crônica: “O Homem Nu” e das relações que esta crônica estabelece entre nudez, totalitarismo de estado e non sense uma vez que referencia Kafka e a sua metáfora de autoritarismo de Estado através do absurdo (O Processo), de uma ameaça policial de uma senhora idosa e da própria referência verbal ao autoritarismo de Estado e à nudez. A partir de uma porta que se fecha casualmente, num incidente do cotidiano, o homem nu se vê diante da própria nudez quando toda a noção de cidadania se recoloca nos seguintes termos: a partir de que ponto de vista a nudez pode ser considerada crime passível de punição .Se o estado pune a nudez por uma questão de "costumes" não puniu, à época em que esta crônica foi escrita, julgamentos kafkianos, sumários, pela simples emissão de uma opinião. Com a identidade fragmentada entre o espaço privado da propriedade e a lei que regulamenta a relação do corpo humano com a polis estabelece-se uma confrontação entre nudez privada e pública, como se a responsabilidade do cidadão com a própria exposição cessasse intramuros. Talvez seja imanente a noção de que a responsabilidade do Estado com o cidadão seja menor diante da propriedade privada. Tentarei explicitar uma alegoria da clandestinidade que me parece imanente ao texto nos momentos em que o personagem tenta se eximir da à própria nudez escondendo-se. A oposição - olhar do vizinho, portanto, proprietário, territorializado, homem nu, fora de casa... - me remete às situações de exílio nas décadas de sessenta e setenta, ao olhar que se dirige aos expatriados, desterritorializados, ou seja, fora de solo pátrio (casa), estranho, bárbaro, fora da lei. Ocorre-me aqui, agora, o texto de Júlia Kristewa, “Estrangeiros para Nós Mesmos” e o slogan recorrente na época, “Brasil, Ame-o ou Deixe-o”. Segundo o costume às portas fechadas tudo é possível. Intramuros podemos nos arguir se a recíproca não é verdadeira. Nesta crônica o estranho está nu, expatriado e a descoberto da Lei. Resta-lhe esconder o corpo, clandestinar-se porque está nu, desarmado e sem defesas, como os mendigos, as populações de rua, exposto à qualquer coisa. De um ponto de vista policial, fere os bons costumes, de um ponto de vista societário, não paga a própria territorialidade pelo imposto, uma vez que está fora dela. Resta-lhe esconder ou camuflar a nudez deixando de existir como corporeidade. E portando como certidão de nascimento, casamento, carteira de trabalho... Um morto em efígie. Este o estratagema da cultura que opõe - nu igual _a fora da Lei, feridor dos bons costumes, vestido, coberto pelos direitos constitucionais, pelos direitos inerentes à territorialidade... Faz-me lembrar a seguinte colocação filosófica de Homi K.Bnabna: “Não passará a linguagem da teoria de mais um estratagema da elite ocidental culturalmente privilegiada para produzir um discurso do outro que reforça sua própria equação conhecimento-poder!”. (BHABHA, 1998, p. 41) A nudez nos aproxima de todos os despossuídos que estão à margem das garantias das leis de propriedade, de poder político, de poder econômico. O hapenning de Francisco de Assis se confronta com a propriedade e com a desigualdade dentro dela. Intramuros tudo é possível... Quando o homem nu se esconde embaixo da escada, no desvão, significa tudo o que é clandestino, marginalizado, uma vez que este é o lugar da escada que não tem o sentido que a cidadania dá ao uso. Está nu. Debaixo da escada e é um brasileiro. Um brasileiro nu. Quando Canclini nos diz: “Ter uma identidade seria, antes de mais nada, ter um país. uma cidade ou um bairro,em que tudo é compartilhado pelos que habitam este lugar se tornasse idêntico ou intercambiável.Nestes territórios a identidade é posta em cena,celebrada nas festas e dramatizada também nos rituais cotidianos”. (CANCLINI, 1997, p.160) Podemos nos perguntar: porque a nudez não é compartilhada? Porque o lugar dos desnudados é um não lugar. É o lugar dos mendigos, daqueles que estão à deriva, dos que deixam os pertences na porta de entrada. Se, mesmo sem ter cometido crime algum, estou nu na polis, posso ser preso por atentado ao pudor, eu, nós que nascemos nus. Perdem-se todos os direitos de cidadania carteira de identidade, título de eleitor, mas se estiver muito bem vestido e com uma dívida enorme, esta dívida é negociável. Este o território da nudez na polis. Este sentido de ruptura com todas as formas de compartilhamento e identificação se dá, mesmo que o individuo nu tenha pagado o seu imposto e cumprido com seus deveres eleitorais se dá porque a nudez está associada a toda uma gama de significações negativas já facilmente demarcáveis pelo caldo de cultura da aldeia global. O Homem Nu tenta se esconder no desvão da escada,tenta subir no elevado num momento em que não haja ninguém, se esgueira de todas as formas para não ser percebido. Mesmo tendo pagado o imposto e estando em dia com as obrigações eleitorais a crônica descreve este evento, um homem que, por acaso, tem uma porta de casa batida e fica do lado de fora, por acidente só que está nu. A aparente banalidade da narração foi um recurso muito usado por escritores das décadas de sessenta e setenta para camuflar alegorias das ditaduras latinas americanas e ibéricas. Esta aparente banalidade tem como imanência o fato de que esta nudez não foi buscada, mas imposta por um acidente do destino, exatamente como a nudez de toda a sorte de despossuídos. No momento em que a porta se fecha o personagem assim se expressa: “Mal seus dedos, porém, tocavam o pão, a porta atrás de si fechou-se com estrondo, impulsionada pelo vento. Aterrorizado, precipitou-se até a campainha e depois de tocá-la, ficou à espera, olhando ansiosamente ao redor.Ouviu lá dentro o ruído da água do chuveiro interromper-se de súbito,mas ninguém veio abrir.Na certa a mulher pensava que já era o sujeito da televisão.Bateu com o nó dos dedos: -Maria! Abre aí Maria, Sou eu - chamou em voz baixa. Quanto mais batia,mais silêncio fazia lá dentro.(SABINO,1960, p. 65) Podemos observar aí os signos do terror... Ansiedade... Em contraste com a súbita interrupção dos ruídos familiares, intramuros, desterritorialização, expatriamento. Agia quase como um refugiado político. Vejamos: “Refugiado no lanço da escada entre dois andares, esperou que o elevador passasse...” (SABINO, 1960, p. 65). Exatamente o entre lugar daqueles que, não sendo expulsos, não são propriamente aceitos, os refugiados políticos. A aparente banalidade desta situação assim narrada, na década de sessenta, num contexto de ditaduras, guerra fria, aproxima esta crônica da linguagem metafórica da poesia, no mais das vezes usada como forma camuflada de dizer verdades duras em momentos perigosos. Segundo Otavio Paz: “La poesia moderna ha sido e es una pasión revolucionária, pero esta pasión ha sido desdichada. Afinidad y ruptura...” (PAZ, 1974, p. 69). O personagem fica neste lugar de afinidade e ruptura, entrelugar de territorialidade (casa) passada e de desterro presente, mesmo que momentâneo à antiga familiaridade: “Pouco depois, tendo despido o pijama, dirigiu-se ao banheiro para tomar um banho....” (SABINO, 1960, p. 65), Sobrevém o pânico, a perda de referências, a incerteza, a identidade fragmentada, nos dizeres de Stuart Hall, entre o antes e o depois. O Narrador sai de si, da sua própria experiência e une numa operação dialética vários sentidos que não se dão à superfície da linguagem e que são resgatáveis a partir de uma leitura mais acurada. Segundo Benjamin... o narrador figura entre os mestres e os sábios. Ele sabe dar conselhos: não para alguns casos, mas para muitos casos, como o sábio, pois pode recorrer ao acervo de toda uma vida (uma vida que não inclui apenas a própria experiência, mas em grande parte a experiência alheia). Com isto quero dizer que Sabino expressou, para além da banalidade de uma crônica do cotidiano, a experiência de uma geração e possivelmente de todo um processo civilizatório. No momento em que a porta se fecha o autor, através do personagem, nos diz... “Começava a viver um verdadeiro pesadelo de Kafka, instaurava-se naquele momento o mais autêntico e desvairado Regime do Terror”. (SABINO, 1960, p. 65) A pergunta que não quer calar é: por que razão um relato banal de um incidente cotidiano, que poderia ser considerado até engraçado, no remete a Regime de Terror e a Kafka senão para nos provocar um deslizamento a uma outra dimensão da linguagem, a um subentendido? O personagem de Kafka é submetido e condenado, sem crime algum, por juízes que não se identificam. Toda uma problemática política e civilizatória é imanente a esta crônica sem que isto seja dito diretamente. Ocorre-me neste momento até uma semelhança estrutural com a poesia de Manuel Bandeira que, dentro do arcabouço da linguagem coloquial chega a relatos dramáticos de circunstâncias existenciais de extremos. É interessante registrar aqui também que a situação dentro da casa, da propriedade, é de paz e segurança o que me parece der uma velada ironia que se faz entre o sentido que o mundo contemporâneo dá à propriedade ou à ausência dela. O autor contrapõe claramente, nudez, mundo de fora dos muros da propriedade à segurança, interior, lar aos expropriados o rigor da nudez, aos apropriados o calor da intimidade. Para chegar a estas conclusões vali-me de um "recuo nadificador" nos dizeres de Sartre, através do qual transformei em nada o relato imediato e comecei a estabelecer as correlações possíveis com o contexto político das décadas de sessenta e setenta. Segundo Stuart Hall: "o sujeito, previamente vivido como tendo uma identidade unificada e estável, está se tornando fragmentado, composto não de uma única, mas de várias identidades, algumas vezes contraditórias ou não resolvidas”. (HALL, 1997, p.13) A identidade do personagem é fragmentada entre, dentro, fora, nu, vestido, seguro, em risco, enfim, vários pares de sentidos que se contrapõem mostrando toda a ambiguidade espiritual e ética das décadas de sessenta e setenta. Segundo Julia Kristeva: "os fundamentalistas são mais fundamentais quando perdem toda a ligação material, inventando para si próprios um nós puramente simbólico que, enraiza-se num rito até atingir a sua essência, que é o sacrifício”. (KRISTEVA, 1994, p.30) Partindo da falsa noção de participar de um agrupamento humano em segurança por possuir uma propriedade e a chave desta propriedade, o personagem quase protagoniza uma tragédia por razão de um simples incidente. Cabe a singela pergunta. Quem somos nós?

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

deiscência

A deiscência .... A deiscência da carne aberta em flor.... me faz pagã.... sobrevivi.... à bofetada.... e também à carícia.... tresloucado logus que a tudo sobrevive.... pairando à flor do impacto.... à palavra maldita.... ao gesto que mata.... vocação indelével para a vida.... eros por excelência.... vencendo o punhal e o tiro.... entre os lábios.... uma flor.... de lótus.... imponderável leveza.... alçando esta deiscência... ao dia que nasce.... depois da peleja.... Helenice Maria

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

A Princesa Isabel

Caracas!!!!.....Depois da Lei Áurea foi todo mundo para as favelas!!!......A Princesa a gente sabe que tá no Céu!!!!.....HMaria

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Baby,Babyyyyy,I Love You

Eis que de repente papai começa a me falar Na Gal .......Me explica que......saber da piscina......tomar um sorvete....na lanchonete.....é mais importante do que fazer guerras... Disse que estava me achando uma menininha muito séria....e não é´sério isto...Nós dois indo prá Lavras,na estrada...manhazin....construiu parte de um colégio lá....Ouvir....aquela canção do Roberto.....fazer uma....várias declarações de amor....e aquele sério engenheiro civil.músico sinfônico....vira uma criança...HMaria

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Quando Chove

Quando chove....... Quando a chuva desce....... e uma gota de água cai no alto da parede....... bendigo a solidão desta gota....... os gestos anímicos e os sons também anímicos........ de minha mãe........ voz hipnótica e cristal....... mesmo depois de um derrame...... um pequeno inseto passa lentamente...... síntese e doçura de todos os esquecidos...... e peço brandura aos corações...... à direita,à esquerda,ao centro....... ao leste,ao oeste....... em todos os lugares onde o vento batiza o abandono...... e o doce triunfo dos humildes ....... Helenice Maria

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Minerva

Minerva Com a sutileza de Minerva Cassinha me toma a alma....Como os orientais,sustentamos a nossa história com uma varinha de bambu....cada um é responsável pelos próprios atos....Institucionais ou não....Não somos Nêmesis,a vingadoora, mas....Athenae,....a justiça correta....e nos amamos,o que é só uma questão pessoal....E não ha crime em gosto pessoal,chegar tarde às festas,não ter dinheiro,ou ter...mas há crime na destruição da vida,na tortura.....Pagamos nossos impostos,amamos nossos entes queridos,prestamos serviços corretos...Estamos aí....Sob as estrelas....HMaria

domingo, 9 de fevereiro de 2014

madrugadas em minas

Madrugadas Muitas vezes,nas madrugadas de Minas,......fazendo com papai,de dez anos aos vinte e sete(1963 á`1981)...... altos estudos em música sinfônica....,me perguntei que tipo de trabalhador eu sou.....Enquanto trabalhamos....ele foi um músico muito bem sucedido....E estou fazendo Composição Sinfônica...Ele prestou grandes serviços à músicamineira....Foi presidente da Sociedade Mineira de Concertos Sinfônicos...entre outras coisas...trabalhávamos a noite toda...Depois que papai morreu,minha mãe foi acometida de sérios problemas na coluna....enfrentei tudo com ela...E com uma renda um pouco menor do que a de um professor assistente....sou Mestre em Letras,Poéticas da Modernidade(UFMG) ... produzi em publicações....o mesmo que um professor assistente...Portanto,estou chegando junto a todos os trabalhadores brasileiros em questão de valor trabalho....e de valor moral... mesmo sem ter tido direito aos vínculos empregatícios que o modo de produção capitalista oferece...Estou escrevendo um livro de Teoria Musical para Crianças e tenho a alegria de fazer um trabalho muito responsável como poetisa...Uma metapoesia...muitas vezes escolhi estratégias de linguagem poética conversando com meus companheiros....Grandes Companheiros....aliás...HMaria

sábado, 8 de fevereiro de 2014

brincando nos campos dos acordes

Vamos brincar mais um pouco com os acordes.....Suponhamos um acorde de cinco notas....dó,mi,sol......vamos colocar a primeira nota no último lugar....mi,soldó.....Entre o dó e o mi temos o ré....A próxima nota mais próxima do mi do acorde anterior....e do sol e do si,do acorde posterior é o Fá,....... e terminando com si......,temos um grau conjunto ascendente de si para dó .....mas ainda resta uma grande distância de sol a si......Então,sugiro,antes deste acorde dó mi lá.....Entre a última sexta e a sexta anterior....colocar mi,sol,si....Sugiro começar tudo de novo levando a primeira nota de mi,sol,si ao último lugar....os mesmos procedimentos.....Soprano,mezzosoprano,contralto....Usar bemois ou sustenidos à bel prazer....Vocalise êaêaêaêaêa.....HMaria

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

repeteco

de baixo para cima...... Imaginemos a sequência dó,mi,sol,si,ré,fá lá,.....vamos colocar o dó no último lugar...mi sol,si,ré,fá,lá,dó....entre as duas sequências...si,ré,fá,si,ré fá,sextas superpostas Vocalise êaêaêaêa....dos sopranos,dois mezzosopranos,dos contraltos dois tenores,dois barítonos,dos baixos....sete por quatro hmaria

Mais que tudo é preciso cantar

vamos construir,uma sobre a outra.treze notas........... dó,mi,sol,si,ré,fá,lá......... passemos a primeira nota para o último lugar........ mi,sol,si,ré,fá,lá dó..... vamos harmonisar.... a nota mais próxima entre mi e dó é o ré....... teremos,ré,fá si duas vezes,superpostos...... para evitar quintas consecutivas..... sugiro uma brincadeira..... ir à ré fá lá dó si....e repetir tudo outra vez Dois sopranos.... dois mezzosopranos..... dois contraltos.... três tenores.... dois barítonos ...... dois baixos... Vocalise....ê,a,ê ,aê,a.....H Maria

gil,claudio e eu

Conversando com Gil...... coloquei prá ele o fato das interações da fisiologia do cérebro produziem luz e cor...me diss que as sinapses produzem....então perguntei:podem ser traduzidas em hertz,sons musicais....sim,concordamos como dois profissionais descolados que somos....então,não apenas o eletro mas todos os exames que evidenciam isto....podem ajudar aos músicos a ,através do princípio da homeopatia...a resolver alguns distúrbios...tipo...depressão,dislexia...E também a cor,que pode ser retraduzida em hertz Sonhamos com uma terapia do som....da cor....em lugar das práticas tradicionais...vou tomar meu chazinho de erva cidreira hoje,pensando nele...Tentou me explicar que os grilos vivem um tempo diferente....por isto produzem sons corais(música) que tem relação com esta diferença...Claudio relaciona física,química,biologia,....só para trabalhar a Segurança no Trabalho....é um engajamento propedêutico e altamente consolador....Não seria nada sem estes companheiros...

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Perto de uma Dimensão Selvagem

Perto de uma Dimensão Selvagem Quando não existe uma teleologia embasando uma ação ,criam-se caminhos.......Se alguém parte de lugar nenhum para abordar as questões da vida....só tem a seu favor a observação da realidade mesma....não a observação ou obediência à um paradigma.....A lógica do modo de produção capitalista.....parte de um paradigma....a mercadoria....a circulação desta mercadoria e a realidade da capacidade de venda ou não desta mercadoria....e não da compreensão da pertinência desta mercadoria às necessidades da vida mesma....Me sinto perto de uma dimensão selvagem quando estou compondo e a regra ,o cânon me aponta uma direção e....não sigo a regra...faço outra coisa....Perto de uma Dimensão Selvagem ...encontro a vida....HMARIA

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Lótus

Sentada no meio do quarto.....,em posição de lótus.....,com o computador no colo componho.... Só preciso do exíguo espaço do meu corpo.... ,alguns legumes durante o dia.....,sucos,não custo ao Estado mais do que um palmo de terra e.....,fazendo trabalho orquestral....,estou gerando trabalho para um montão de gente.... Isto significa ser capaz de sobreviver debaixo d'água com dois canudinhos no nariz .....Trabalhei uma camerata no hospital....,para Bonfiglio.....,com a barriga aberta de um lado a outro.... E cá estou...Faço o que o computador faz, no caderno....Tenho Sinfonia(atonal).....de duas horas....O woysek me animou e este ano cheguei a setenta corais e orquestras(Atonais)....