sábado, 29 de junho de 2013

O Imponderável da Justiça

O Imponderável da Justiça
Quando busquei minha carteirinha do MEC,professora de primeiro e segundo grau de Língua Portuguesa e Literaturas Brasileira e Portuguesa me senti brasileirinhaAmava o cheiro de café recendendo a casaAmei entrar no Colégio e ensinar gramática  Vez em quando o xará,o advogado com o mesmo nome de papai,Aluisio Rocha,me deixava pensativa As pessoas conhecidas deste advogado  ligavam para o nosso telefone perguntando por este advogado e nós informávamos que aqui era a casa do Aluisio músicoMeu pai era apaixonado pelo Juscelino KubitsdchekEm 76,quando Juscelino morreu ele estava construindo o prédio novo do DER Passava lá a noite  toda com jovens engenheirosPapai,além de músico,foi também Engenheiro Civil e construiu muito aqui em Belo HorizonteFoi o engenheiro que calculou a Escola de Medicina da UFMG,naquele tempo na Alfredo BalenaO xara´,advogado,que não conheci pessoalmente,morava numa pequena cidade de interior próxima de Belo Horizonte Minha irmã está lá hoje com o namorado e com a filhaVão voltar segunda feira Quando papai construiu o prédio do DER minhas primas,meus irmãos,dormíamos todos aqui A meninada todaMinha mãe nesta época cuidava de minha avó,com câncer e dormia por láJuscelino foi policial médico,capitão Na nossa rua moravam vários policiais Sempre tratamos todos os vizinhos com muito carinho e respeito mas conhecíamos pouco a vida deles Aqui em casa só vi minhas primas e alguns músicos sinfônicosMinha narrativa é um pouco Eisensteniana Cinematográfica Se estrutura em quadros descritivos,como as imagens do cinema Mas é história realEscrevo sem a linearidade de começo meio e fim mas as informações são reaisTocava Bach no meu cantinho,violãoJustiça seja feita,como diria mamãe,éramos muiro indefesos mas nos amávamos muito Cassinha,esposa de meu irmão,as vezes vinha também

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